imagem de mochila

Grata à mochila

Imagem de Sun Lingyan no Unsplash

Recentemente fui de férias e só podia levar comigo uma pequena mochila. Habituada a levar “este e o outro mundo”, pois pode fazer frio, calor, chover, sujar os sapatos, ter dor de dentes, etc… não se adivinhava uma tarefa fácil. Fui obrigada a subtrair em vez de somar e, no final, senti a liberdade de não me preocupar com várias opções de vestuário, as possíveis fatalidades do dia a dia ou um trolley demasiado pesado. Nos dias de hoje, vivemos arrastando pesadas malas de viagem, cheias do passado, do futuro e mais umas tantas coisas materiais com as quais tentamos dar sentido à nossa vida.

Nestas férias, quando fores fazer a mala, pensa bem no que queres levar, no que precisas e no que  realmente será útil. Depois de fazeres a mala, vira-te para um espelho de corpo inteiro, olha para ti como o Pai olha, cheio de amor, e escolhe que bagagem vais deixar para trás.  Conta-nos o que levas, o que deixas e qual o sentimento que te invade o coração. Obrigada. 

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