Fotografia de Regina no dia da sua Comunhão Solene
Há capítulos da nossa vida tão bonitos, que Cristo nos recorda.
Pode parecer estranho, não sei se aos jovens acontece, mas aos que estão há mais tempo na estrada da vida sonhamos diversas vezes numa noite.
E hoje, no último sono da manhã, sonhei com o dia da minha Comunhão Solene e a alegria que senti.
As freiras que nos davam a catequese diziam que o nosso primeiro casamento devia ser com Cristo. E nós sentíamo-nos noivas de Cristo.
Os ensaios, as canções, tudo era como um filme. As açucenas e a rosa vermelha deviam fazer parte do bouquet a entregar a Nossa Senhora. Tudo era vivido com grande emoção.
Entretanto acordei, e o primeiro bom dia foi de alguém que me disse: “Faz hoje 62 anos que fizemos a Comunhão Solene”. Era como era designada a cerimónia religiosa. E cantámos as duas os lindos cânticos. Foi sublime.
“Ó minha Mãe, és o farol divino que me ilumina para toda a minha vida.
Deus, Ó Deus, Ó Deus, dá-me a alegria para que em toda a minha vida,
tenha a minha querida, Mãe.
Ó minha Mãe, o que será de mim, se o teu carinho me faltar um dia?
Deus, dá-me essa alegria para que em toda a minha vida
não me falte a minha Mãe querida!”
Este era o cântico de entrada.
O da entrega das flores também era emocionante, porque era a entrega das flores e da nossa vida.
“As mais formosas flores que deu o meu jardim,
à Virgem Mãe de amores, hoje ofertá-las vim.
As brancas açucenas espelho da inocência,
as rosas encarnadas que atingem a penitência.
Recebe-as, Maria, e nelas de uma vez, a minha vida inteira deponho-a aos teus pés.”